10 de jul. de 2010

Conhecendo Paris...

Hoje fomos a até o La Poste agencia Central (Rue Du Louvre nº 52) para a troca de trevelles cheque. Da Gare de Leste onde estamos hospedados descemos pelo Boulevard de Strasbourg, depois Boulevard de Sebastopol até o Rio Sena, passando pela Torre de Saint Jaques que fica na esquina com a Rue de Rivoli . A torre, construída no séculoXVI, é tudo o que resta de uma igreja destruída durante a Revolução. Esta igreja era o ponto de partida para a peregrinação até Saint Jacques de Compostella.
Na seqüência seguimos pela Rue de Rivoli que é uma das ruas mais famosas de Paris, uma rua comercial cujas lojas incluem algumas das marcas mais elegantes do mundo. Ela ostenta o nome da primeira vitória de Napoleão contra o exército austríaco na batalha de Rivoli, combatida entre 14 de Janeiro e 15 de Janeiro de 1797. A rue de Rivoli marca uma transição de compromisso entre um urbanismo de monumentos prestigiosos e praças aristocráticas, e as formas do moderno planejamento urbano via regulamentação oficial.
Passamos pela Ópera Garnier ou Palais Garnier é uma casa de ópera localizada no IX arrondissement de Paris, França. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo. Construído em estilo neobarroco, é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris, desde sua fundação por Luís XIV, em 1669. Sua capacidade é de 1979 espectadores sentados.
O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Ópera Garnier.
Em seguida fomos a A Igreja de la Madeleine (francês: Église de la Madeleine), situada bem perto da Praça da Concórdia (Concorde), em uma área comercial de alto nível (ao lado da rua Faubourgs Saint-Honoré, uma das ruas mais comerciais e glamurosas de Paris), a igreja de la Madeleine chama a atenção por sua arquitetura em forma de templo clássico grego.
A construção começou próxima do ano 1764 por Contant d´Ivry, sendo logo reconstruída com planos de Guillaume Couture (1777), ainda que durante a Revolução Francesa as obras foram suspensas de 1790 a 1805 e em 1806 La Madeleine transformou-se em Templo homenagem ao Grande Exército, função que teve até que se acabou de construir o Arco do Triunfo, que a relevou nessa função.
Em 1842 voltou a ser igreja católica, função que continua representando na atualidade.
O interior de La Madeleine de Paris não é tão interessante quanto o seu exterior, mas merece ao menos subir suas escadarias para contemplar dali a Rue Royal, com a rua Concorde e o Obelisco ao fundo.
Passamos pelo Instituto do Mundo Árabe (1981-1987), projeto do arquiteto Jean Nouvel recria elementos da arquitetura árabe sob nova ótica. Situado às margens do rio Sena, próximo à catedral de Notre Dame, o edifício segue a curva do rio em sua fachada norte, totalmente espelhada, refletindo a cidade de Paris.
A fachada sul, retangular, é fortemente marcada pelos elementos que mais caracterizam esse projeto. Uma releitura dos muxarabies, um treliçado de madeira que tem como objetivo filtrar a luz, permitir a visão da rua desde o interior do edifício e permitir a privacidade daqueles que ali estão, gerando um desenho de diafragmas metálicos, como os de uma câmera fotográfica, com aberturas em diversos tamanhos e formas geométricas que se abrem e fecham de acordo com as condições externas de luz. Esses diafragmas são controlados mecanicamente através de células fotossensíveis e o efeito final é de um ambiente interno com um luz filtrada, muito comum na arquitetura islâmica.
Em seguida fomos tomar o mais famoso sorvete de Paris fabricado pela Berthillon que é a mais famosa maison glacier de Paris. Instalada na charmosa rue de Saint-Louis en l’Île, tornou-se uma verdadeira referência quando se fala na Île Saint-Louis. A casa foi fundada em 1954 por Raymond Berthillon e em 1961 já havia sido mencionada pelos emblemáticos jornalistas Gault e Millau no Guide de Paris. Ainda hoje a Berthillon permanece uma empresa familiar, tivemos sorte pois a Berthillon fecha anualmente para férias entre a segunda quinzena de julho e o final de agosto.
Voltamos novamente ao Hotel, hoje somente andando a pé, não pegamos o metro.

Até o proximo encontro...

Um comentário:

Ci disse...

Queridos tio e tia,

Que lindos passeios que voces estao fazendo! Fico feliz por ver que estao conhecendo cantinhos especiais da cidade!
Espero que o sorvete da Berthillon tenha ajudado a refrescar esses dias de verao escaldante.
Continuem com as lindas fotos e otimas descriçoes!

Beijos!